A informática hoje tem papel fundamental no dia-a-dia das atividades humanas. Terminais bancários, arquivos de empresas, tudo hoje está devidamente informatizado. A tecnologia existe para facilitar nossas vidas, mas é importante lembrar que por trás dela está o trabalho árduo de profissionais que precisam desvendar a aparente difícil linguagem dos computadores.
O profissional de informática é uma criação dos últimos quarenta anos. Os primeiros computadores apareceram no país no início dos anos 60, e, logo em seguida, encontraram aplicação em toda espécie da atividade: no governo, nos bancos, na indústria, no comércio, na academia, e, mais recentemente, no cenário doméstico. Em todas estas áreas, podemos distinguir entre os usuários, e a retaguarda de "suporte", assistência técnica prestada por profissionais da área. Estes profissionais têm se mostrados essenciais, em função da relativa complexidade da tecnologia de computação, e para ser bom profissional requer muito estudo e prática do ofício, como é também o caso de outras profissões mais antigas, por exemplo, da engenharia ou da medicina. Porém, os engenheiros e os médicos admitem explicitamente sua subordinação à sociedade através do seu juramento ao ser admitido na profissão, e através do trabalho fiscal dos CREAs e CRMs, que têm poderes até de cassar o registro dos seus profissionais.
Isto não acontece com os profissionais da informática, por uma série de razões, entre as quais a existência de muitos caminhos para chegar ao exercício da profissão, não sendo sequer essencial realizar um curso universitário para adquirir competência. Existem vários profissionais de muita experiência que estão nesta situação, porque entraram nesta atividade quando ela ainda era bastante jovem, sem a oferta de cursos profissionais que hoje existem.
A principal sociedade profissional do ramo no País, a Sociedade Brasileira de Computação, defende esta variedade de formação, se opondo à regulamentação da profissão nos moldes exclusivistas tradicionais, com entrada na profissão controlado por um conselho regional, através da obtenção de um diploma de curso superior específico. Ao invés disto, a SBC prefere que seja promovido um reconhecimento mais informal da competência do profissional, e adotado um código de ética e conduta profissional. Infelizmente, ainda não foi resolvida esta questão, e atualmente não existe uma regra nacional para examinar o comportamento e a eficiência destes profissionais.
Fonte: Estadão
O profissional de informática é uma criação dos últimos quarenta anos. Os primeiros computadores apareceram no país no início dos anos 60, e, logo em seguida, encontraram aplicação em toda espécie da atividade: no governo, nos bancos, na indústria, no comércio, na academia, e, mais recentemente, no cenário doméstico. Em todas estas áreas, podemos distinguir entre os usuários, e a retaguarda de "suporte", assistência técnica prestada por profissionais da área. Estes profissionais têm se mostrados essenciais, em função da relativa complexidade da tecnologia de computação, e para ser bom profissional requer muito estudo e prática do ofício, como é também o caso de outras profissões mais antigas, por exemplo, da engenharia ou da medicina. Porém, os engenheiros e os médicos admitem explicitamente sua subordinação à sociedade através do seu juramento ao ser admitido na profissão, e através do trabalho fiscal dos CREAs e CRMs, que têm poderes até de cassar o registro dos seus profissionais.
Isto não acontece com os profissionais da informática, por uma série de razões, entre as quais a existência de muitos caminhos para chegar ao exercício da profissão, não sendo sequer essencial realizar um curso universitário para adquirir competência. Existem vários profissionais de muita experiência que estão nesta situação, porque entraram nesta atividade quando ela ainda era bastante jovem, sem a oferta de cursos profissionais que hoje existem.
A principal sociedade profissional do ramo no País, a Sociedade Brasileira de Computação, defende esta variedade de formação, se opondo à regulamentação da profissão nos moldes exclusivistas tradicionais, com entrada na profissão controlado por um conselho regional, através da obtenção de um diploma de curso superior específico. Ao invés disto, a SBC prefere que seja promovido um reconhecimento mais informal da competência do profissional, e adotado um código de ética e conduta profissional. Infelizmente, ainda não foi resolvida esta questão, e atualmente não existe uma regra nacional para examinar o comportamento e a eficiência destes profissionais.
Fonte: Estadão
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